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domingo, 19 de fevereiro de 2012

E o Carnaval acabava

No Carnaval da década de 80 era costume grupos de rapazes meterem ao longo do Largo da Lameira os carros dos bois (tipo comboio). Os carros desapareceram, mas a tradição de "enfeitar" a Lameira ainda foi o que era até há meia dúzia de anos atrás (+ou-). Para conhecer um pouco mais do Carnaval na nossa terra, a Cila enviou-nos as fotografias seguintes:




Saudações carnavalescas e voltamos a encontrar-nos por aqui na Quaresma.

7 comentários:

  1. Um abraço Paula... no meu cantinho não tem carnaval...só na cidade...aqui é bem socegadinho...não gosto de carnaval, mas adoro a casa cheia,por aqui é feriadão, fim de semana prolongado, é aí?
    bjs
    Tina (MEU CANTINHO NA ROÇA)

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  2. Aqui não temos fim de semana prolongado Tina, temos um Primeiro Ministro que é contra o Carnaval, mas se calhar até tem razão em estar contra, afinal chega bem o seu governo para as palhaçadas. Todas as semanas há um dia de Carnaval!
    Um dia é o convite à emigração, outro dia chamam-nos piegas, os portugueses são preguiçosos, acomodados, quase parasitas, são muitas as adjectivações com que nos brinda o nosso primeiríssimo.
    O Carnaval era uma fuga merecida à rotina e cansaço do dia a dia, mas agora querem convencer-nos (mas a mim ainda não me convenceram), que com o fim do Carnaval e dos feriados propostos, o país é mais produtivo! Vamos esperar para ver de quanto a economia interna beneficia!

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  3. Boa noite, é bom ver ou rever as fotos que nos fazem saber que o carnaval ainda mexe com as pessoas, de modo a se mascararem para esquecer a durada vida pelo menos nestes dias dedicados ao carnaval, muitas coisas se fazem basta uma imaginação mais fertil e a magia do carnaval acontece, já me fantasiei muitas vezes, tentando tornar-me irrecinhecivel para poder praticar as minhas traquinices, mesmo com o nosso primeiro a declarar quenão haverá tolerância de ponto, VIVA O CARNAVAL.

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  4. O Entrudo que mais me marcou, já o disse, foi aquele em que pela primeira vez os rapazes meteram os carros dos bois ao longo da Lameira. Isto foi ainda nos anos 80 e lembro-me bem dos rostos de espanto/admiração de todos aqueles que avistaram o “comboio”.
    Nessa altura, eu dançava no rancho folclórico liderado pelo Sr. Zé Teodósio e Sra. Olívia (da ACRF) e percorríamos todas as localidades vizinhas a cantar e a dançar. Na 2.ª F de Carnaval também íamos à feira de Fornos, mas no fim do dia da 3.ª F terminávamos no Largo da Lameira. Lembro-me, como se fosse hoje, as pessoas mais velhas, chegadas à Lameira, avistaram o "comboio” e de imediato improvisaram cantando:

    Quatro rapazes d’aldeia
    Foram à noite ao café,
    Por causa das raparigas,
    É q´armaram o banzé.

    É q´armaram o banzé,
    Foram dar vivas ó povo,
    Alegrai-vos, raparigas,
    Lá vem o comboio novo.

    Lá vem o comboio novo,
    Todo cheio de bandeiras
    Batei palmas e mais palmas
    Às raparigas solteiras.

    Toda a gente cantava, batia palmas, dançava, e duma coisa tenho certeza, a Lameira foi e será o palco de muitas histórias e as pessoas eram a riqueza desta terra. Disso eu já não tenho dúvidas.

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  5. Também me lembro de os rapazes porem os carros de bois no largo da lameira.
    Estas fotografias foram tiradas há 7 ou 8 anos, foi num fim-de-semana de Carnaval que fomos a Forninhos comprar queijo da Serra, na terça feira de Carnaval quando vinha-mos embora, encontramos esta matação do porco no largo da lameira, estava tudo muito bem feito, não sei quem foram os protagonistas mas os bonecos estavam muito bonitos, foi pena termos de vir embora, assim não ficamos a saber quem tinha feito esta matação do porco, mas quem a fez teve muita imaginação.

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  6. B atam palmas às solteiras,
    Batam palmas às namoradas,
    Batam palmas às viúvas,
    E batam palmas às casadas.

    Lá vem o comboio,
    Todo ele embandeirado,
    Já lá vem a quaresma.
    E o Entrudo está acabado.

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  7. Ó meu rico Santo Entrudo
    Que tiveste tão triste sorte!
    Esta noite se escreveu
    A Sentença da tua morte.

    Gostei de ver esta matação do dia de Entrudo de há 8 ou 7 anos atrás. Nesta altura a tradição ainda era o que era porque se fazia por ela, tudo era autêntico e espontâneo. Hoje como alguma coisa que se faz é somente para o show-off, não admira nada começarmos já a sentir nostalgia do tempo de há 8, 7, 6, 5 anos atrás.

    Que todos tenham um bom dia de Terça-Feira Gorda. VIVA O ENTRUDO. VIVA O CARNAVAL
    .•*´¨`*•.¸¸.•*´¨`*•.¸¸.•*´¨`*•.¸¸.•*´¨`*.*...*...*

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